
Eis que caí em mim
E me vi raso, seco
Ácido
Eu que sempre
Olhei espelhos
Pra te ver assim
Voante
Que sempre
Atravanquei estantes
Com livros raros
E flores de papel
Eu que sempre
Cantei mentiras
Pra me ter assim
Errante
Que sempre
Entulhei minha alma
De promessas
E revoluções
Agora que caio em mim
Me vejo assim
Raso
Seco
Ácido
Victor Barone
imagem: daqui
3 comentários:
começar dezembro com o pé direito, reinventando o impura poesia com a devida acidez ;)
Obrigado pelo espaço Valéria.
Muito bom este espaço. Voltarei.
Abraços d´ASSIMETRIA DO PERFEITO
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