quinta-feira, 13 de setembro de 2007

( Felipe Vasconcelos )

Mesmo rabiscada
a vida sai tal e qual,
cuspida e escarrada.


site do poeta: espírito da coisa




se a vida estiver
com rasura
das duas, uma
:
gozo no limbo
ou passo
essa zorra
a limpo

[quem sabe
aplique
um corretivo

ou apague toda
essa porra]


valéria tarelho

16 comentários:

valéria tarelho disse...

Felipe Vasconcelos por Felipe Vasconcelos:

"Nasci em 69, quando pisaram na Lua, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. Botaram-me na escola, mas já passou. Pelo menos aprendi a ler e conheci meus poucos amigos para o resto da vida (não os vejo há muitos anos). Tive um cachorro que morreu, que me mata de saudades.

E casei com a mulher que eu amo.

No momento, escrevo (literalmente).

Um dia desses eu morro.

A vida tem dessas coisas."

valéria tarelho disse...

Felipe, peguei carona no seu poema.
Agora já era: ou dou, ou desço, ou fico devendo (mais) essa ;)

beijo e obrigada pela co labor ação !

valéria tarelho disse...

a borracha com formato da tecla "del" chama-se Tersumus Eraser, obra dos designers Daniil Rassadin e Alexander Malinovsky.
custa aproximadamente US$ 10
nessa loja: http://store.artlebedev.com/catalog/office/tersumus

Anônimo disse...

Tirou 10,0 (de novo) :)

Viral.

Anônimo disse...

Val,
Só vi hoje; fiquei um tempo longe da internet. Muito obrigado, fico muito feliz! Ainda mais que inspirei essa "carona", que já justifica meus rabiscos!
Beijão!

Anônimo disse...

... continua abandono total por aqui.
Viral...

Anônimo disse...

Feliz Natal para você, menina.

Viral...

Anônimo disse...

Poxa. Parou geral?

Só prá registrar o dia 29 de fevereiro, não podia perder esta oportunidade.
Lembranças e saudade.
Viral...

Anônimo disse...

Ok. Tudo bem. Allright,
Ao bel prazer da solidão. Você nos abandonou. Ou abandonamos nós a ti?
Não sei ao certo o que fez o link se quebrar, se perder nesta teia emaranhada e sem fim.
Resta um pouco de espera, no anseio de ainda te rever, camuflada em seus poemas, linda, como sempre.
Mas, ah vóz são assim? Abandonam seus adoradores?
Temores, vazios sem fim, sem piedade. Nesta alma um pouco mais sem pedigree que lhe a-guarda (de véspera) na soleira de sua janela e depois de muito mais tempo do que se desejaria esperar.
Sabe, tem gente do lado de cá deste mundo, aguardando que apareças para aplaudir seu encanto.
No entanto o que vemos é um destino cerrado, fechado prá um balanço que nunca acaba.
Desaba mundo, nem vale mais a pena estes minutos sem ter sua arte.
Azar de quem ficou ainda na beira do prtão, na soleira a te esperar (quanta esperança), lembrança das doses diárias de suas mágicas palavras, depositadas nesta tela que hoje se faz branca e só.

Viral... (cada vez mais sem raça, totalmente sem graça sem você).

Anônimo disse...

...abandono, o dono ausente, e o abano dos dias nas poeiras que se apoderaram de tantas telas que teimam em não se renovar.
Abono, aos bandos, nestas paragens estáticas há tempos.
Que violência contra seus fãs, sedentos de seu talento.
Violentos momentos de eterna solidão.
Tamos aqui, cadê você?

Viral...

Anônimo disse...

...passei por aqui, prá limpar as teias da tela.
faz eco neste espaço cheio de vazio.
porque o abandono?

Viral

valéria tarelho disse...

quase um ano de pó acumulado...

Anônimo disse...

é o pó.

só.


Viral.

Anônimo disse...

é só,

o pó.

Viral.

Anônimo disse...

... espana mais um pouco que me encontrarás,

abaixo das camadas mais profundas deste profundo abandono.

foi tanta saudade... (quase um ano de malvadeza)

Viral.

Anônimo disse...

malvadeza pura...

Vira.