domingo, 31 de agosto de 2008

caos


citação de Goethe cartões Benedito


a vida anda lerda
arrasta-se lesma
marcha-lenta
mescla de merda
com porra alguma

a vida [boca suja]
bamba na corda
pega no tranco
leva na bunda

a vida anda nas últimas
goza nas coxas
cochila no ponto

a vida anda às cegas
fraca das pernas
no osso do ócio

no fundo
a vida desanda
e não enxerga
a medida do poço

a vida está um caco
um buraco cósmico
tremendo saco

anda puta da vida
e ainda declama
seu caos tragicômico

a vida poeta
percebe poesia
no olho do
vácuo

14 comentários:

valéria tarelho disse...

cause

Anônimo disse...

p.q.p.

detonou...

que saudade,

nunca mais fique tanto tempo sem aparecer, quer me matar de saudade,

ô menina malvadeza.

Viral.

valéria tarelho disse...

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meu único leitor

:)

valéria tarelho disse...

cão fiel

Anônimo disse...

Ele não é teu único leitor não!!
eu também leio você, sempre..sempre e sempre! rs
saudades moça!
beijão
Andréa

valéria tarelho disse...

Déiaaaaaa! que super!!!!

aproveito este "canal" para dizer que aquela última música sua está um desbunde! amei letra, música e a delícia de interpretação.
parabéns!!!!!!!

beijo!

Anônimo disse...

és minha dona (mesmo sem querer ser, me considero auto-adotado),
estou aqui, de quatro, à espera de minha ração (digo razão diária),
neste pedaço de mundo civilizado,
meu chão,
meu céu,
o belo mundo desta deusa das palavras,
meu anjo (não só meu),
adoro você (adoramos),
adoro você (nunca é demais lembrar, você poderia se esquecer disso?)
muito,
muito mesmo.
e isso é de verdade,
sabia?

...minha poetisa, preferida (a única, insubstituível e a quem sempre Vale a pena ser fiel).

me sinto honrado por perderes tempo lendo estas beiteirinhas que te escrevo (mas devo esclarecer são carregadas de sinceridade).

Viral (aquele "um" sem pedigree, mas que não abandona sua pseudo dona, a deusa Val).

Anônimo disse...

... houve um tempo sem amarras, (e soprou um vazio a levar os sonhos),
que empurrou a saudade prá dentro de mim,
ela chegou silênciosa, nas caladas noites (tão silenciosas, umas após as outras, de pura maldade, e foi assim que perdurou a calmaria da deusa),
e fiquei relegado à própria sorte (ou à falta dela),
e foram infinitos tempos de não se saber prá onde ir (e nem adiantava remar),

levado às marés por toda sorte de azar,
sem a direção de seus ventos, sem a brisa de seus encantos,
atrás dum monte de nadas que insistiu por tantas noites,
...e não sopraram os ventos mágicos e sonhados nestas velas,(que ficaram magrelas e sem qualquer vontade de continuar)
levou esta nau prá uma terra de nunca mais se achar,
e quase naufraga o último marinheiro embriagado de escorbuto poético,
perdido e quase sem esperança (ainda bem que ela é o último gole),
... me embriaguei.

Viral.

valéria tarelho disse...

junto!

Anônimo disse...

Val!!
não sei que seja viral, mas adorei ele/a!!! rssssssss

beijocas :)
Déia

Tião Martins disse...

pqp! voltou com tudo... não deixou nada em casa... rs.
beijo

Anônimo disse...

ôôô menina malvadeza!

junto?... já tô faz tempo!

morto? não pede, nunquinha (nananina), não faço.

vivo (e muito... e que perfume bom este seu).

neste pedaço, de ares civilizados, o território é domínio de seu brilho e talento.

Viral (de faro apurado e obediência express and total flex)

P.S.: Andréia, sou menino e totalmente sem raça. Graças pelo afago, gostei demais.

Anônimo disse...

excuse-me...
Andréa (e não Andréia)

Viral (o quase analfabeto)

valéria tarelho disse...

vocês são uma comédia :P