quarta-feira, 10 de setembro de 2008

noturno


imagem: "emptiness" © tom persinger

eu
adepta dos venenos
(lentos-letais)
dos 'poemácidos'
alucinógenos

eu das carnes cruas
das palavras acres
das idéias kamikazes

eu e meu
harakiri
de araque

eu talvezquemsabe
dust in the wind
cheirando a pó
eau de álcool & tabaco

eu (aquela)
de nós cegos
do (só meu)
desassossego
da sua (evi[l]dente)
sequela

eu
dos vôos solos
na boléia
brindando a boemia

em co[r]pos de geléia


valéria tarelho

5 comentários:

Tião Martins disse...

copo de geléia... ah, meus tempos de mocotó!
bem-vinda à morte lenta da nossa poesia!
tamu junto!
beijo

Tião Martins disse...

copo de geléia
jogado na platéia
espalhado na coréia
de norte a sul
somos bomba
somos átomo
e o futuro?

faz um bum!

risos e beijos...

Anônimo disse...

APLAUSOS MAIÚSCULOS.

U-AU U-AU U-AU

vIRAL (de hábitos noturnos e óbvios, esperançoso de um brinde boêmio num co(r)po de gel)

valéria tarelho disse...

sebá (tião) no melhor estilo: o futuro que se exploda!

viral, ok, ok, já notei que seu teclado veio com a tecla caps lock :)

beijos, em noite sem luar.

Anônimo disse...

... que belo luar adentrou a noite.

depois destes beijos, poxa, estou no céu (ao lado da lua).

viRAL