sexta-feira, 22 de maio de 2009

Descanse em paz

Sou essa água
Que não pode ficar parada

Azeda

Transmite as mais diversas
Doenças

A tranquilidade não me acalma
Contamina

Engulo os dentes
Na implosão de uma palavra

Meu equilíbrio se abala
Quando tudo para

De girar

É sempre preciso
Mais

Vertigo

E se acabarem os motivos
Reviro

Meu lixo



Everton Behenck

8 comentários:

Anônimo disse...

adorei

beijo!!!

(marta silva) disse...

se eu te falasse o quanto tu falaste exatamente o que eu queria falar hj.
tenho engolido dentes..

;*,lindas palavras por aqui.

byTONHO disse...



Comentei no INTRO também...
Muito bom tudo, pena que não estas postando.
Beij♥!

Verânia Aguiar disse...

amei! :D veja meus poemas pff!

Anônimo disse...

Nossa! Que maravilha de poesia!
Adorei! Parabéns!

Beijos

valéria tarelho disse...

O autor dessa maravilha é o Everton Behenck, do blog 'apesar do céu' [o primeiro que comentou aqui] :))

beijo!

Rosangela Ataide disse...

A poesia sempre se faz atual, não é Valéria?
Conhecendo mas este espaço seu, gostei.

SILO LÍRICO - Poemas, Contos, Crônicas e outros textos literários. disse...

Andei fuçando, Valéria,
Este teu bonito espaço
E senti nele o bom traço
De uma poesia séria!

Parabéns! Tua matéria
Poética tem o compasso
Da luz de poder devasso
Que ao pudor é deletéria.

Compasso e ritmos são
De rigor com perfeição
E o jogo de palavras é

A beleza em profusão
Que troca o espaço vão
Pela brincadeira, até!

Parabéns Valéria! São muito bons, os teus poemas! Bom Natal e Feliz Ano Novo! Laerte.